terça-feira, 30 de junho de 2015

É Penta! É Penta! É Penta! É Penta! É Penta!

Há 13 anos esperávamos ansiosamente por aquela partida que poderia representar mais um momento glorioso para o futebol nacional. No Japão, Brasil e Alemanha fariam a grande final da Copa do Mundo de 2002.
O Brasil vinha de um derrota muito dolorida para a França na final da Copa de 1998, no Estádio Parc de Prince em Paris. Já a Alemanha não disputava uma final de Mundial desde 1990 quando, na oportunidade, sagrou-se campeã do mundo contra a Itália.
Em 30 de junho de 2002, o Brasil ia campo com: Marcos, Cafú, Roque Jr, Lúcio, Roberto Carlos, Edmilson, Kléberson, Gilberto Silva, Ronaldinho Gaúcho, Rivaldo e Ronaldo. Uma seleção que estava desacreditada por causa de inúmeros problemas no decorrer da caminhada até a Copa. Ainda tinha no banco de reservas jogadores como Denílson, Juninho Paulista, Edílson "Capetinha", Luizão e o Felipão ainda se deu ao luxo de não levar Romário para a Copa.
Falar daquela Copa é lembrar de um gol antológico de falta marcado por Ronaldinho contra a Inglaterra. É lembrar Denílson sendo seguido por quatro turcos na lateral do campo, é recordar o gol de bico do Ronaldo nessa mesma partida.
Aquela Copa foi marcada pelas eliminações precoces de França e Argentina, as seleções caíram ainda na primeira fase e era consideradas favoritas ao título. De certa forma, essas eliminações facilitaram o caminho da seleção canarinho e tornaram as chances de título bem reais.
Ronaldo enfrentava a desconfiança por causa de uma grave lesão num de seus joelhos que muitos falavam que ele nunca mais seria eleito o melhor do mundo. Coitado daqueles que cravaram isso. Ronaldo chegou tinindo à Copa, Rivaldo tornou-se um coadjuvante de luxo, demonstrou um belo futebol durante o certame. Os dois tinham a presença de um jovem meia-atacante que começava a despontar para o mundo. Além de ter Roberto Carlos e Cafú apoiando muito bem e não comprometendo na defesa.
Essa foi a seleção que venceu. Muito forte no ataque e excelente na defesa. Em 13 anos após o título, a melhor seleção foi aquela de 2005 que jogou a Copa das Confederações na Alemanha. Ronaldo foi eleito o melhor do mundo novamente.
O Brasil se redimiu em grande estilo após um baque violento com a derrota na França e um caminho cheio de altos e baixos até a conquista da vaga na competição da FIFA. Foi o 2 x 0 mais comemorado e mais marcante da história.
Essa é a prova de que ainda é possível reinventar o futebol brasileiro como aconteceu na vitoriosa geração de 2002.

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