O que aprendemos?

O futebol brasileiro após o 7 x 1.

Desde a fatídica derrota da equipe brasileira para a Alemanha na Copa do Mundo por aquele acachapante e vergonhoso placar de 7x1 já se passaram 48 dias e o atordoamento pós-traumático permanece, e sempre muito ávido, inclusive já virou jargão, pois tudo que dá errado no futebol nacional "cai" na culpa do 7x1.

Mas, lembranças tristes e recorrentes a parte, o nosso "Brasileirão" tem apresentado sinais de reformulação, sim, os times estão começando a se preocupar muito mais com o "espetáculo". entenda partida de futebol, que está começando rigorosamente no horário, pequena contudo representa uma evolução.

Porém, ainda, é um desperdício as novíssimas arenas receberem públicos catastróficos. É bem verdade, também, que isso, em grande parte, é culpa dos clubes que cobram valores abusivos pelos ingressos e as equipes não apresentam grande futebol.

Outro ponto importante desse pós-Copa é a criação do "Fair Play Financeiro", ou algo semelhante, que já é usado nas grandes ligas do mundo, europeias, e serve para evitar gigantescos endividamentos e promover a igualdade técnica entre as equipes, só as grandes. O importante no momento, para isso entrar em prática, era, infelizmente, o Governo Federal perdoar as dívidas milionárias dos clubes do Campeonato Brasileiro, semelhante ao que a Dilma fez com alguns países africanos.

Depois de "apanhar" e ser muito criticado, o futebol brasileiro parece começar a se reinventar, rompendo com os traços arcaicos e apaixonados, levando, agora, para o lado da gestão empresarial, como o que é praticado nos clubes de maior expressão do mundo.

Ah! A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) continua sendo berço de grandes jogadas, falta transparência ao órgão que recebe dinheiro público. Clubes formadores são fechados, valores perdidos e a verba repassada para os projetos simplesmente desaparece.

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Morte e Vida de Charlie St. Cloud

Sutil, misterioso e cativante, seriam as melhores palavras para definir o livro “A Vida E Morte de Charlie St. Cloud.” que tem a autoria de Ben Sherwood e que já ganhou, inclusive, uma adaptação para cinema, sendo o personagem principal, Charlie, vivido pelo ator Zac Efron, famoso por High School Musical, e também foi best-seller nos EUA.

O livro leva para o leitor experiências que poucos seriam capazes de obter. Charlie possui o poder de se comunicar com os espíritos, e ele adquire tal poder por ter estado morto por um curto período após um acidente de carro quando ainda tinha 15 anos.

Essa fatalidade tirou a vida do seu irmão mais novo Sam, que na época era um pouco mais jovem que ele, e do seu beagle de estimação Oscar. Por se sentir culpado pela morte do seu irmão, ele trabalha no cemitério Waterside por um longo período de sua vida  para estar sempre em contato com seu irmão mais novo.

Mas a ideia central do livro é: “Você acredita em milagres?”, movido por essa ideia o autor coloca a jovem desbravadora de mares Tess, que estava à deriva no mar, na vida de Charlie. Para ele a experiência é tão real que ele não tem a mínima ideia do que estava acontecendo com ela.

Ela estava inconsciente no mar, na zona de passagem entre a vida e a morte, por isso Charlie conseguia a ver e senti-la tão fortemente, seu espírito, de certa forma, estava vagando pela Terra em busca de ajuda para que alguém pudesse resgata-la no mar.

Charlie a encontra, e salva, no mar, se torna herói, rompe o elo com seu passado tenebroso, "abandona" seu irmão mais novo, e começa a viver sua vida, sendo médico socorrista do Corpo de Bombeiros de sua cidade.

O livro é de fácil interpretação, principalmente porque o leitor consegue formar claramente as cenas que estão sendo narradas capítulo a capítulo, para quem nunca leu esse tipo de livro essa é uma ótima pedida para iniciar.

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XXIII FECINEC

   O Externato Campista realizou no último domingo a FECINEC. A Feira de Conhecimentos e Integração do Externato Campista foi iniciada às 10 horas e encerrada às 15 horas. No colégio o evento já é  tradição. Mobiliza e envolve alunos e professores há 23 anos, compartilhando conhecimento e promovendo a integração. Integração e conhecimentos notados e prezados na sala de aula como reflexo da dedicação aos trabalhos. A feira também estimula habilidades e trabalha com todas as disciplinas de forma bem dinâmica.
   O objetivo é alcançar uma nota excelente e atrair a atenção dos visitantes. O empenho dos alunos e a organização da escola garantiram ótimos resultados, mais uma vez.  Os familiares e demais visititantes mostraram-se satisfeitos e já criam expectativas para a feira do ano que vem.
   Os temas dos trabalhos foram bem abordados e variados: de experiências científicas a discursos sociais. Fotografia, futebol, fenômenos da natureza, narrativas midiáticas e a grandeza do Sistema Solar foram alguns dos assuntos da FECINEC que esse ano levou o tema : "O ano da Terra".
   O terceiro ano do Ensino Médio participou de forma especial da feira. Além de apresentarem trabalhos, responsabilizaram-pela produção e venda de almoço. O esforço do Terceirão garantiu boas vendas. O dinheiro arrecadado irá custear despesas com a formatura. Seguem ativos os alunos do Externato Campista.

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Tomorrowland

Está desembarcando no Brasil o maior festival de música eletrônica do mundo: Tomorrowland. Que enche os olhos de poucos é a referência das raves para o público, e DJ’s, de música eletrônica, sendo um sonho estar presente numa para ambos.

 O grande responsável pela profissionalização da música eletrônica no mundo, o francês David Guetta, foi o encarregado a divulgar a plenos pulmões a realização desse mega empreendimento no Brasil.

Cenograficamente é um evento muito imponente, produz belas imagens que rodam o mundo alimentando os sonhos dos fanáticos por música eletrônica, mas é um estilo de festival que peca pela falta de variedade rítmica.

E esse fato pode ser primordial para o sucesso, e manutenção, do festival aqui no Brasil. Diferente de outros lugares do mundo, sim, o público brasileiro, em gigantesca maioria, prioriza a variedade musical, até, em caráter de conhecimento, por incrível que pareça. Por isso Rock in Rio e Lollapalooza, com maior repercussão, podem se considerar sucessos.

Até onde se tem informação, mais de, 550 mil pessoas buscaram a compra dos ingressos, preços um pouco elevados, por toda divulgação que teve é um ótimo número, contudo parece deixar uma dúvida em relação à manutenção longínqua do evento, o finado SWU, que era realizado onde será feita a Tomorroland, começou muito bem suas vendas de ingressos e durou poucas edições e o festival abrangia Rap, Hip Hop e Rock.

Se no Brasil apresentarem a mesma “magia” que envolve a versão original, que é belga, o festival promete uma briga bastante interessante no primeiro semestre com Lollapalooza, e com as vendas de ingressos do Rock in Rio. Mais teasers da realização da Tomorrowland virão, então é aguardar para ver.

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Rio olímpico

Faltam apenas 2 anos.

Há 5 anos, milhares de brasileiros se reuniam na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, aguardando ansiosamente pelo anúncio do país-sede das Olimpíadas de 2016. Rio, Chicago e Tóquio ficaram na disputa, dois concorrentes fortíssimos, gabaritados pelo histórico de organização e economia de seus países.

Porém o Comitê Olímpico Internacional preferiu apostar no país da Copa do Mundo e numa economia, que na época, emergia fortemente.   

Além disso o COI rompeu com os paradigmas e designou as Olimpíadas para um país abaixo da Linha do Equador, no sul, algo inédito até então.

Muitas desconfianças pairavam sobre o Brasil, mas a Copa do Mundo serviu para mostrar a força de organização do país, mesmo sendo em cima da hora o mundo pode ver que o Brasil é capaz de organizar grandes eventos.

Bilhões de reais, muitos vindos da iniciativa privada, estão sendo despejados na construção das estruturas olímpicas e na organização do evento. O país se prepara para receber cerca de 10500 atletas, originários de 200 países e em mais de 40 modalidades esportivas.

Agora, faltam apenas dois anos, a Vela foi o primeiro esporte a utilizar a estrutura olímpica, com um evento teste no último fim de semana.  As obras, por incrível que pareça, caminham relativamente bem, excetuando apenas o Parque Olímpico de Deodoro, que ainda está em fase inicial de trabalhos.

A partir de dezembro começam as vendas de ingressos. Serão 6 milhões de entradas para todas as modalidades em disputa. Será a oportunidade perfeita dos brasileiros assistirem aos grandes nomes do esporte mundial disputando, quase que ao mesmo tempo, medalhas olímpicas.

Por se tratar de um evento gigantesco, o Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos aqui no Brasil estará recrutando, selecionando e treinando voluntários para trabalharem nos locais das provas. Os interessados poderão começar a se inscrever a partir do dia 28/08/2014 no site Rio 2016. 

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FLIP 2014

   Paraty é uma linda cidade localizada no sul do estado do Rio de Janeiro. Oferece uma rica história exposta claramente em sua arquitetura e uma natureza divina e deslumbrante. No entanto, durante alguns dias do ano, Paraty oferece também palavras. Oferece arte. Oferece Literatura.
   Foi encerrada nesse domingo a décima segunda edição da Feira Internacional de Literatura de Paraty. Quarenta e sete autores de quinze nacionalidades prestigiaram e enriqueceram o evento com talento e presença. Cerca de vinte e cinco mil visitantes (registra-se um aumento de público) prestigiaram e enriqueceram o evento com críticas e crescente interesse pela leitura.
   A FLIP 2014 apresentou muitas novidades e um conteúdo rico, versátil e atrativo. Destacam-se as mesas literárias, nas quais foram abordados diversos temas, autores e obras. O humor foi presença marcante e bem-vinda na Feira de Literatura. Aliás, não poderia ser diferente, levando em conta que as obras do artista homenageado desse ano são carregadas de um humor sabiamente explorado para criticar e divertir, simultaneamente.
   Esse ano o grande homenageado foi o desenhista, humorista, dramaturgo, escritor, tradutor, jornalista, crítico, artista versátil e talentoso: Millôr Fernandes. Merecida e bem prestada homenagem.
A realização desse evento é de extrema importância para o Brasil, pois familiariza a população com a arte. A arte de ler, na qual todos nós podemos ser artistas. Seria excelente se o poder e magia da literatura extrapolassem os limites do tempo e espaço da Feira e alcançassem os brasileiros nos lugares remotos do nosso adorável país. Seria maravilhoso se todos encontrassem o prazer e o conhecimento da leitura.

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