Teatro

O teatro pulsa e te proporciona impressões incomparáveis. Ver tudo aquilo acontecer na sua frente excita, te leva para perto. Cinema é bom, mas o teatro é encantador por causa da verdade que ele trás, a emoção que te proporciona.

Eu quero ver o Oco!

"Antes de mais nada, hoje é o dia mais apaixonado do ano, o amor está no ar, casais apaixonados lotam restaurantes, bares, cinemas, teatros, parques, motéis ... Tudo que eles possam fazer um programa legal e ficar juntos. Então, feliz dia dos namorados. por quatro fotojornalistas: João Silva, Kevin Carter, Greg Marinovich e Ken Osterborek.

The finals

Ávidos leitores, juro que daria apenas os parabéns ao vencedor da pós-temporada em alguma postagem que poderia escrever após o campeão ser anunciado, mas tudo muda muito rápido e estou aqui, no meio da série, para falar disso.

Barça Barça

Barcelona é campeão mais uma vez da Champions League. VISCA BARÇA BARÇA!

Divergente

Era uma vez um planeta saturado de guerras e doenças. Era. A humanidade encontrou uma digressão, ou melhor, uma possível solução para o caos do mundo. Assim surge a sociedade alternativa e futurista criada por Verônica Roth.

quinta-feira, 30 de abril de 2015

   Os piores momentos em Nepal.

          Nepal foi refém de um terrível e rápido terromoto. O tempo de duração do terremoto de magnitude 7,8 durou entre 30 segundos e dois minutos, segundo testemunhas. Tempo suficiente para fazer mais de quatro mil vítimas. Todos mortos, além de feridos.  O país vive cenas de destruição e horror. Pessoas desoladas e sem saída. O terremoto derrubou séculos de história do país.
          Tudo lá pede socorro. Crianças, médicos e governo. Os hospitais do país de 28 milhões de habitantes tentam dar conta dos feridos. Foi uma perda incalculável em todos os âmbitos. Famílias foram destruídas, o desastre natural afetou bruscamente. Pede-se, melhor, implora-se por ajuda. Há necessidade de alimento e água.  As equipes de ajuda enfrentam grande difuldade de acesso à área afetada, uma vez que a maioria das telecomunicações foram cortadas.
         Há registros de danos em diversos patrimônios. Edíficos, palácios, templos e monumentos.  Regiões remotas vivem crise após o terremoto. O monte Everest foi atacado pelo fenômeno. Nenhum brasileiro foi encontrado entre as vítimas fatais até o momento. A mobilização internacional para ajudar as vítimas do terremoto tem sido rápida, embora as agências humanitárias ainda não tenham conseguido calcular exatamente as necessidades do local. Nepal precisa de nossas orações.  
 
 


 

quarta-feira, 29 de abril de 2015

PEC 171/93

1-7-1, leia vagarosamente. 1-7-1 são os deputados que aprovaram esse projeto escabroso em Comissão da Câmara dos Deputados, em Brasília. O julgamento tendencioso dos nossos deputados está deixando certa parcela da população profundamente irritada por causa dessa atitude.
Para quem não sabe, a PEC 171/93 é o Projeto de Emenda a Constituição (PEC) que prevê a redução da maioridade penal de dezoito anos de idade para dezesseis anos.
Meus caros, jornalistas como o Marcelo Rezende devem estar super felizes. A Sheherazade deve estar bem feliz também. Não entremos no mérito da questão, basta assistir à alguns vídeos na internet.  Esse projeto representa um grande passo atrás na construção de um país mais justo e igualitário.
Num país onde o sistema carcerário é deficitário, sendo bem caridoso com as prisões brasileiras, o impacto que essa medida representará pode ser catastrófico. Sem contar que a criminalidade aumentará vertiginosamente num futuro não muito distante.
As tendenciosas polícias e Justiça brasileira, lotarão as penitenciárias nacionais de jovens carentes, que sofrem com a inoperância de um Estado, e os colocarão em situação sub-humana convivendo com verdadeiros "professores do crime." (Eu sou jovem. Reconheço que os meus semelhantes mais carentes são vítimas dessa falta de atitude estatal. )
"Se um garoto de 16 anos pode escolher o presidente da República, ele também pode ser preso." Desculpa, discordo. A Justiça precisa ser feita para todos. Para quem sofreu o crime, para quem praticou e para quem sofreu os reflexos desse crime. E não é justo jogar os adolescentes numa prisão comum.
Para quem curte exemplos internacionais e de primeiro mundo: Os Estados Unidos da América, a nação mais poderosa do mundo, está ponderando o aumento da maioridade penal, tamanho problema que essa medida está causando em suas populações penitenciárias. E, veja bem, o trabalho de ressocialização nos EUA é bem feito, algo que é praticamente impossível de acontecer no Brasil.
Os crimes praticados pelos menores estão cada vez mais sanguinários, cruéis, e as penas são bastante brandas, o que acaba encorajando-os  a assentir com a argumentação dos reais criminosos que os oferecem alguns "trocados" para complementar a renda da família.
Só que, mesmo assim, eles não têm que serem presos. Troca um "período de internação" em que o jovem fica encarcerado sem fazer nada e põe-se a suprir a deficiência educacional e ensina-o um ofício, é muito melhor e mais proveitoso para o nosso país, não acham?
A falta de políticas públicas que funcionem salta os olhos: um aparelho governamental que é a educação pública e poderia nos livrar desse mal que é a violência clara e manifesta não funciona, por inúmeros motivos, e repensar toda essa estrutura a fim de coloca-la para funcionar pode custar cargos à alguns políticos nacionais.
Outro vetor que demonstra a falta de controle do governo é o fato dos direitos sociais em comunidades carentes serem garantidos por traficantes, que são visto como heróis pelas crianças e contribui para a formação de uma consciência deturpada da realidade.
E, como vocês podem ter percebido, faço eco às recentes declarações do senador Cristovam Buarque (PDT - DF) em relação a contrariedade à redução da maioridade penal. Prefiro ir de encontro ao que 84% da população nacional pensa pelo simples fato de ainda acreditar na juventude brasileira.
Ontem, dia 28/04, aconteceu uma manifestação no Rio de Janeiro capitaneada pelo deputado estadual, pelo PSOL, Marcelo Freixo, defensor voraz das causas humanas no nosso Estado e um dos principais críticos das políticas públicas implementadas pelo governo estadual e municipal do Rio de Janeiro.

É isso que faremos com os jovens do Brasil?

segunda-feira, 27 de abril de 2015

The Bang Bang Club

   "Repórteres de guerra" é uma excelente produção cinematográfica que conta a história real do épico Bang Bang Club. O grupo era formado por quatro fotojornalistas: João Silva, Kevin Carter, Greg Marinovich e Ken Osterborek. Suas fotos eram retratos de uma África sofrida e sangrenta dos anos 90 que lutava, literalmente lutava, para desmantelar o Apartheid. Cabia aos fotógrafos registrarem as lutas com seus olhares e suas lentes. Os registros da guerra civil estampavam as páginas do jornal The Star.
   A câmera era o instrumento. A fotografia era a arte. E, de uma certa forma,  a violência era o ambiente de trabalho e matéria-prima dos fotojornalistas. Diante dos fatos, colocar suas vidas em risco era praxe. Assistir e registrar mortes eram rotinas. Portanto, o exercício da profissão exigia frieza.
   O filme levanta um questionamento: até que ponto o profissionalismo sobrepuja o fato de ser humano? Essa questão foi materializada através de uma imagem garimpada pelos repórteres de guerra.
   Kevin Carter fotografou uma cena forte e histórica: um abutre esperando a morte de uma menina frágil. A fotografia rendeu o Prêmio Pulitzer em 1994. A repercussão foi intensa. As perguntas que surgiram a partir dessa imagem foram profundas: ele podia ajudar a menina na condição de jornalista?  Ele podia não ajudar a menina na condição de humano?
   Essa fotografia é a prova de que imagens falam. Imagens gritam. O Bang Bang Club sabia capturar e eternizar o barulho delas. O trabalho deles mereceu um filme.

quinta-feira, 23 de abril de 2015

Escrever é preciso.

           O avanço tecnológico modificou nossas vidas por completo. Nosso café não precisa de coador e nossas roupas não precisam ser torcidas à mão. Mas algo fundamental também vem mudando dia após dia. Qual foi a última vez que escreveu uma carta para alguém? (Se é que isso foi feito) Aí você pode me responder que isso é completamente antigo, hoje em dia ninguém mais escreve cartas e reclamam até mesmo de assinar o próprio nome. Identificação biométrica é muito mais simples. Concorda? (Além de mais seguro).  
          Nosso comodismo e nossas necessidades nos levaram a criar gradualmente um novo meio de comunicação. Em especial no nosso próprio idioma, exclusivamente em redes sociais ou no meio cibernético de forma geral. Vc consegue entender perfeitamente se eu abreviar as palavras q me permitirem ser abreviadas. É + fácil e + rápido. N temos mais o hábito de digitá-las por completo. E precisa? Td mundo escreve assim. Nosso cérebro tem toda a capacidade de compreendê-las. Os pontos negativos? Nossa escrita fica mais e mais escassa. Nosso patrimônio se esvai.  
          O índice de analfabestimo é assustador. Tudo precisa ser balanceado. O respeito à língua precisa ser mantido. Matamos nosso português a todo segundo. Pobre coitado! Esquecemos-nos de pontuar frases, comemos as vírgulas e não acentuamos as palavras corretamente. Um protesto a favor das vírgulas, por favor! Elas precisam ser mantidas. São primordiais para uma boa dicção e compreensão do assunto. É nossa respiração literária! Com os avanços tecnológicos, é muito provável que no futuro nossas crianças nem saibam da existência do cardeno de 10, 15, 20 matérias.
        Não poderia deixar de citar os teclados inteligentes e os corretores automáticos. Os verdadeiros mestres da língua portuguesa. Deveríamos separar um lugarzinho na Academia de Letras? De qualquer modo, se ficar na dúvida, recorra a eles. Poderia até ir buscar num dicionário, mas aí seria pedir demais. Né? Lembre-se, caso haja (sim, haja com H de haver) alguma dúvida quando for escrever asilo (s ou z? S), não deixe de procurá-los! Caso contrário, aquele colega zueiro (Que também depende do bendito corretor) vai printar e rir de você. Mas se isso acontecer, talvez seja o momento ideal para tomar vergonha e começar a estudar um pouco mais de gramática. Até +!

quarta-feira, 22 de abril de 2015

A Arte de Conseguir

Hoje proponho-me a falar um pouco da carreira que escolhi para minha vida. Aquela que irá pagar as minhas contas. Aquela que me tornará um profissional realizado. Uma carreira que escolhi no fim do meu ensino fundamental. Diplomacia, eu escolhi você.
No último dia 20 de abril foi o "Dia do Diplomata". Diplomata é o responsável por negociar no cenário internacional em nome do seu país de origem com os outros Estados. Além de representa-lo em missões diplomáticas ao redor do mundo.
As Relações Internacionais vislumbram o imaginário de muitas pessoas. Muito por causa do próprio nome, o fato de conter "Internacionais" faz com que as pessoas figurem um "status" inexistente. O internacionalista não viaja o mundo como pensam.
O bacharel em Relações Internacionais é o acadêmico mais preparado para assumir o título de diplomata após ser aprovado no Concurso de Admissão a Carreira Diplomática do Instituto Rio Branco, consequentemente é aceito no Ministério de Relações Exteriores, o Itamaraty.
Parece lindo, mas não é. A formação é extremamente árdua e abrangente. Durante a faculdade, estudam Direito, Política, História e Economia, como os principais matérias no curso. Tudo gira ao redor dessas quatro disciplinas. E para aqueles que acreditam que o estudante de RI precisa falar inúmeras línguas, adianto que é um mero clichê por causa do nome.
O título de "Embaixador", momento áureo da carreira, demora a chegar. São alguns estágios que precisam ser vencidos para que isso aconteça. Porém, quando ele chega, é muito recompensador. A carreira atingiu seu ponto máximo, significa que falta pouco para se aposentar e ficar com a família.
A vida diplomática requer muito daquele que se dispôs a segui-la. Pode ser bastante difícil pelo fato de estar longe daqueles que são importantes na sua vida, mas você escolheu isso, você será feliz com a sua escolha e é isso que importa. Vendo sua felicidade, aqueles que te cercam estarão felizes por você.
Não escolha o curso apenas pelo nome. Não vislumbre as sete maravilhas do mundo moderno no transcurso da sua graduação e no início de sua carreira. Se escolher com o coração, seja bem-vindo ao mundo das Relações Internacionais e deleite-se com um desafio novo a cada dia.

Diplomacia: a arte de conseguir.
 

segunda-feira, 20 de abril de 2015

Dubsmash

   Vídeos de dublagens curtas e engraçadas invadiram as redes sociais nos últimos dias. As gravações são produções da mais nova moda de efeito viral, o Dubsmash. Consiste em um aplicativo gratuito disponível para IOS e Android com um repertório de áudios para seus usuários dublarem e gravarem suas performances.
   Os áudios são coletados de filmes, séries, músicas e vídeos famosos.Os mais de 20 milhões de usuários investem na atuação e conquistam as risadas de amigos. Os amigos gostam e adotam o aplicativo também. Isso explica o crescimento em progressão geométrica da popularidade do Dubsmash.
  O dubsmash é bem democrático. O acesso é simples e fácil. A playlist é rica e versátil. A diversão é garantida. Esse aplicativo pode ser comparado aos Vines por seu conteúdo curto e cômico. No entanto, ao contrário do mais antigo, os Dubs (apelido carinhoso) não exigem a criação de um texto, pois as falas já vêm prontas e cabe ao ator personalizar através de dublagens caprichadas e expressivas.

sexta-feira, 17 de abril de 2015

Post para os "recocados", diria ela.

A cantora mirim de apenas 8 anos, conhecida por Mc Melody, tem causado polêmicas. A profissão precoce da menina tem sido pauta de assunto nas redes sociais. Filha de Mc Belinho, Melody abasteceu sua página no Facebook com vídeos próprios, tendo conquistado em um período de 20 dias, 150 mil seguidores. Sua página foi retirada do ar por conta de denúncias de usuários da rede social.
     Muitos alegam preconceito e discriminação com o estilo funkeiro da menina. O próprio pai da jovem e também empresário, Thiago Abreu, disse que a retirada da página não os fará desistir da carreira da filha. Ele diz receber críticas do Brasil inteiro, tendo maior índice nos estados em que o funk não é popular. Ele diz mais, que as pessoas não aguentam ver uma criança fazer as caras e bocas que ela faz. Recalque (?).
      Será assim tão simples tratar essa questão da filha? O conteúdo de certo modo pejorativo contido nas letras das músicas do funk pode ser visto como inofensivo para o desenvolvimento da menina? A apelação sexual precoce é algo que deve ser passado despercebido? A rotina de shows, o contato direto com um meio completamente adulto é construtivo para uma criança vulnerável e em pleno desenvolvimento?
      São respostas a serem dadas. São perguntas que pedem reflexão e todo cuidado. A educação de uma criança deve ser primordial, os valores e a conscientização. A sociedade é responsável por preservar a futura geração. Os estímulos externos têm vitimado inúmeros jovens. Precisamos nos responsabilizar.  Um futuro melhor não se faz sozinho. Até onde o governo deve se limitar a interferir nas famílias? Em qual momento é obrigatório agir? Há muito que responder. 


segunda-feira, 13 de abril de 2015

Com todo prazer, Jout Jout

   Júlia Tolezano, 24 anos, é niteroiense "meixmo", jornalista por vocação e bem humorada por natureza. Jout Jout, assim conhecida por todos que a assistem, espalha espontaneidade através de seus vlogs. Seu número de admiradores é crescente. Seu canal no YouTube passou dos 55 mil inscritos em menos de um ano. Sua popularidade é tão elevada quanto seu talento.
    A história começou quando Júlia começou a gravar vídeos privados para as amigas. As amigas gostaram e acharam que todo mundo devia assistir. Júlia as escutou e, desde então, ganhamos a irreverência, bom humor, simplicidade e sinceridade de Jout Jout.
    O canal leva o nome de "Jout Jout Prazer". O cenário é sua casa. O assistente é Caio, seu misterioso namorado que tem voz, mas não tem rosto. Os temas são... Bem, os temas são os mais variados e absurdos possíveis. Jout Jout já desabafou desde brigadeiro até relacionamentos abusivos.
   Júlia coleta os temas em suas observações da vida e em conversas. Ela despeja suas engraçadíssimas reflexões sem roteiro e com muita expressão na frente da câmera. O público curte, comenta e compartilha com todo prazer.

quinta-feira, 9 de abril de 2015

8 de abril


Ontem, dia 8 de abril, aconteceu o Dia Mundial de Combate ao Câncer. Talvez esse seja o grande mal do século. A data tem como foco chamar a atenção de líderes políticos e de toda a sociedade em geral. Dados do IBGE comprovam que essa doença vem crescendo continuamente nas últimas duas décadas.  É terrível saber que o câncer tem deixado famílias desoladas e a data é muito significativa, é conscientização, é um pedido de alerta. 
O câncer é uma das doenças mais pesquisadas pela comunidade médico-científica do mundo. Não é para menos, os números são caóticos. A doença, também conhecida por neoplasia, é um conjunto de mais de 100 doenças que se caracterizam pelo crescimento desordenado de células. Tais células se dividem muito rapidamente, invadindo tecidos e órgãos formando tumores que podem se espalhar (metástase) para outras regiões do corpo. O surgimento da doença tem diversas causas, podendo surgir de fatores externos ou internos, como a genética.
É importante que o câncer seja detectado precocemente, a maioria dos cânceres hoje em dia se diagnosticados em fase inicial, podem chegar a ter 70% de chance de cura. Dentre as formas de tratamento, está a quimioterapia, radioterapia e o transplante de medula óssea. Ao falarmos sobre a solução do tratamento da doença no Brasil, é preciso dar ênfase à conscientização e educação da população. Fatores primordiais para diversos âmbitos na vida de qualquer ser humano. Previna-se, esteja atento!

“É doença tão triste e sofrida que não afeta apenas ao paciente, mas todos que estão em volta, causando muita dor e uma quase total falta de perspectiva.

quarta-feira, 8 de abril de 2015

É tempo de (des)construir

A postagem de hoje é para desconstruir. Desconstruir pensamentos que foram convencionados em nós ao longo do tempo com a intenção de buscarmos uma resolução melhor para as nossas questões em várias esferas e campos.
As informações as quais estamos mergulhados hoje precisam ser utilizadas a fim de evitar a formação de pré-conceitos. Além disso, precisamos realmente mergulhar na busca pelas informações para criarmos um conceito bem fundamentado. A ideia de desconstruir veio através de um filme infantil que assisti no último final de semana. A filme, da Disney, é Malévola.
Para quem não sabe, a Malévola é a "bruxa" da Bela Adormecida, chamada Aurora. Ela é a responsável por praguejar a menina quando ela ainda era uma bebezinha. Em pleno batizado da princesa, ela enunciou a sua maldição à pequena.
Viram como ela é do mal? Então, vamos, a partir de agora, começar a desconstruir esse maldade da Malévola e o ódio que a levou a tomar essa atitude impensada, diria que beira ao passional e vocês entenderão porque falo de passionalidade.
O reino que a Malévola pertencia sempre foi tido como o "reino do mal" pelo rei humano da história. Ela era uma jovenzinha pura, amável e preocupada com a preservação de seu reino. Nesse momento, ela conhece o jovem humano Estefan e sente aquele algo a mais por ele, só que acaba sendo abandonada por aquele que ela ama.
Muitos anos se passam e o rei humano tenta invadir, com suas tropas, o mundo mágico de Malévola, que é a grande guardiã de seu povo, e a fada fere gravemente o rei que jura vingança, mas ele já não podia mais fazer isso com suas próprias mãos.
E quem ressurge na história? Isso mesmo: Estefan. Sedento por poder e querendo tornar-se rei, aceita o desafio para matar Malévola. Então ele desperta um sentimento antigo na fada, chega a seda-lá, mas não a mata por falta de coragem. Sendo assim, arranca-lhe apenas as asas e leva-as para o rei como prova de sua suposta morte e assim torna-se o novo governante.
Traída, acaba jurando vingança. E, quando sabe que o rei batizaria sua filha, encontra o melhor momento para sua vingança. Assim a faz. Amaldiçoa a garota, que vai viver com outras fadas no mesmo ecossistema da "bruxa", que tinha um coração duro como rocha.
Ela acaba se apaixonando pela garota, com um amor materno. Protegia-a sempre que possível. Dava tudo que fosse ao seu alcance para a menina. Só que havia uma maldição e  não poderia cancelar seu feitiço. Ela tentou, porém só o beijo do amor verdadeiro anularia sua maldição.
A profecia se cumpre assim que a garota completa 16 anos. Aurora cai em coma. Era hora do beijo do amor verdadeiro. Um príncipe acaba beijando-a sem êxito. Desesperada, a "bruxa", beija a testa de sua "praguinha", que desperta de seu sono profundo. A Aurora também a amava. Então esse era o beijo do amor verdadeiro.
Enfim, contei essa história gigantesca para chegar na moral dela. É uma moral um tanto filosófica, mas se encaixa muito bem na sociedade que estamos vivendo. Uma sociedade que está sempre na superficialidade e deixando completamente de lado a profundidade.
Todos tinham a Malévola como bruxa, mesmo quando era uma menina boa. A traição levou-a para sua pior fase, o ódio tomou conta do seu ser e suas atitudes condiziam com seu estado. Posteriormente, ela mostrou uma bondade pura, que remetia a de sua infância, uma felicidade extrema e um coração quebrantado.
O que quero dizer que nossos discursos não estão profundos o suficiente. A superficialidade e os pré-conceitos evitam que possamos fomentar um debate e conhecer melhor aquele com que estamos lidando.
Essa prática de buscar a raiz do "problema" não tem que ser utilizada apenas em questões interpessoais. Outros campos precisam ser agraciados com a nossa saída do comodismo e a busca por uma informação refinada. Garanto que se fizéssemos isso teríamos melhores políticos, por exemplo, teríamos uma democracia mais próxima dos conceitos apresentados na escola e seríamos cidadãos muito melhores.


segunda-feira, 6 de abril de 2015

Dançando sobre cacos de vidro

   Lucy Houston conheceu a morte ainda pequena. Um tiro matou seu pai e um câncer levou sua mãe. Lucy sabia que sua mãe havia deixado a genética como um lamentável legado e era isso que ela também tinha para deixar a seus possíveis filhos. Ela sabia que o câncer era um perigo provável e que a morte era uma possibilidade.
   Lucy conheceu Michael Chandler em sua festa de aniversário que havia sido preparada por sua querida irmã na boate do próprio Michael. Naquele noite, as piadas de Mic encontraram o sorriso de Lucy. Na verdade, foi mais que isso. O coração solitário de Mic encontrou o amor de Lucy.
   Michael sofria de um grave transtorno bipolar que comprometia sua felicidade plena. Mic tinha medo de assustar e machucar, mas Lucy insistiu em amá-lo. Foi então que eles começaram a dançar sobre cacos de vidro.
Diante das doenças de ambos, decidiram não ter filhos. Eles tomaram uma decisão pautada na sensatez e precaução. No entanto, uma notícia surpreendeu e contrariou os planos do casal. Lucy estava grávida.
   Michael seria um perigo para seu próprio filho nos momentos de crise? Lucy transmitiria a doença para seu bebê? Uma criança estava vindo e encontraria pais despreparados, inseguros e possivelmente incapazes. Muitos chamariam essa gravidez de desastre, mas Mic e Lucy encararam como um milagre. Mas até quando essa surpresa seria maravilhosa na vida deles? O amor continuaria vencendo toda a periculosidade e obstáculos? Os obstáculos eram só esses?
    Esse é um drama dilacerante contado por Ka Hancock. Uma história de amor carregada de dor. "Dançando sobre cacos de vidro" traz um sofrimento quase palpável, mas nos encanta com um sentimento lindo e puro.

sexta-feira, 3 de abril de 2015

Paixão de Cristo em Campos

   A prefeitura de Campos dos Goytacazes celebra a Páscoa com a tradicional encenação da "Paixão de Cristo". A peça leva o título de "Eis o cordeiro" e será realizada através da Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima nesta sexta-feira (3), às 20h30, na praça do Santíssimo Salvador. O Grupo de Teatro Sacro Dom Carlos Alberto comemora seus 33 anos e traz grande elenco para a 34ª versão da montagem.
   No palco, Mateus Nogueira viverá Jesus e Rosângela Queiroz será Maria. O espetáculo conta com a direção geral de Pedro Carneiro, roteiro de Dorinha Martins, direção de audiovisual de Antônio Filho, maquiagem de Cláudio Amaruza, coreografia de Camila Siqueira, contrarregragem de Esther Carneiro e coordenação de elenco de Cida Melo.
   A história começará com a cena do batismo de Jesus, realizado por seu primo e profeta, João Batista. A Santa Ceia e a traição de Judas, selada com um beijo, também terão destaque. O julgamento, a condenação e a crucificação de Cristo prometem uma sequência emocionante com lágrimas de Maria e lágrimas do público.
   O público está convidado para acompanhar um lindo espetáculo. "Nossa missão, desde o surgimento do grupo, é a de evangelizar através da arte. Estamos ensaiando, debatendo ideias. Quem assistir ao espetáculo, viverá as emoções tradicionais, mas verá uma história renovada.", revela Pedro Carneiro.


quinta-feira, 2 de abril de 2015

Coelho ou Cordeiro?

Os últimos comentários são sobre o feriado e sobre as dúvidas de qual ovo de chocolate comprar! Quais são os brindes? Prefere os ovos grandes? Pequenos? Recheados? Bom, essas coisas só deveriam ser referências para o seu bolso e sua dieta! A grande celebração de origem divina é essencialmente bíblica e religiosa.
Mas, como começou essa tradição? Como as pessoas começaram a iludir crianças e relacionar ovos a coelhos? Pois bem. A humanidade escravizada pelo capitalismo transformou-se em fonte de lucro, deturpando completamente o real significado da celebração outrora vista com tanta reverência pelos cristãos. Isso se deu porque os antigos egípcios e persas costumavam pintar ovos com cores da primavera e presentar aos amigos, simbolizando o nascimento. Tal costume tornou-se uma realidade até os dias de hoje, sendo aprimorado e a cada ano trazendo mais novidades para encher nossos olhos diante das vitrines e das prateleiras.
Os ovos nem sempre foram comestíveis e saborosos. Na verdade os ovos de chocolate surgiram no início do século 20. Tratando-se da origem do coelho, símbolo (infelizmente) atual dessa cerimônia, começou quando os imigrantes alemães vieram e trouxeram a tradição do coelho em meados do século 18 para as Américas. Assim, os ovos e o coelho agregaram-se a comemoração da Páscoa cristã. O significado verdadeiro tornou-se banalizado, assim como tantos outros memoriais. Reais ideais naufragados pelo capitalismo.

Na antiguidade, a Páscoa ensinava de modo claro e distinto que era uma festa para ser celebrada para os que estavam aliançados com Deus, pois o livramento que lhes deu no Egito havia sido por causa desta aliança. Para explicar toda a origem da páscoa, seria necessário ser mais minuciosa. Espero que possamos parar um momento para refletir no verdadeiro significado da celebração da Páscoa. O cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. O cordeiro, real exemplo de paixão. Em um mundo condenado, Cristo Jesus chegou até nós e se entregou. Poderoso, ressuscitou ao terceiro dia, trazendo esperança diária para cada um. Aliás, você sempre quis que alguém morresse de amor por você. Bom, Ele morreu.