Teatro

O teatro pulsa e te proporciona impressões incomparáveis. Ver tudo aquilo acontecer na sua frente excita, te leva para perto. Cinema é bom, mas o teatro é encantador por causa da verdade que ele trás, a emoção que te proporciona.

Eu quero ver o Oco!

"Antes de mais nada, hoje é o dia mais apaixonado do ano, o amor está no ar, casais apaixonados lotam restaurantes, bares, cinemas, teatros, parques, motéis ... Tudo que eles possam fazer um programa legal e ficar juntos. Então, feliz dia dos namorados. por quatro fotojornalistas: João Silva, Kevin Carter, Greg Marinovich e Ken Osterborek.

The finals

Ávidos leitores, juro que daria apenas os parabéns ao vencedor da pós-temporada em alguma postagem que poderia escrever após o campeão ser anunciado, mas tudo muda muito rápido e estou aqui, no meio da série, para falar disso.

Barça Barça

Barcelona é campeão mais uma vez da Champions League. VISCA BARÇA BARÇA!

Divergente

Era uma vez um planeta saturado de guerras e doenças. Era. A humanidade encontrou uma digressão, ou melhor, uma possível solução para o caos do mundo. Assim surge a sociedade alternativa e futurista criada por Verônica Roth.

quinta-feira, 24 de março de 2016

Batman vs Superman - Veredito

Depois de muitos anos de espera e ansiosidade provocada pelos trailers, enfim chegou a data de estreia do tão esperado "Batman vs Superman: Origem da Justiça".
Desde o começo fica evidente a decisão acertada de entregar o comando das adaptações dos quadrinhos da DC para cinema, feitas pela Warner, para o Zack Snyder. Ele dirigiu e deu sentido a um filme cuja missão principal é introduzir o universo da DC, muito famoso nas séries de TV, no cinema.
Uma missão árdua e complexa, mas que foi bem cumprida pelo diretor e, certamente, garantiu o futuro dos filmes solo de heróis como Mulher Maravilha, Aquaman e Flash. Cyborg e Lanterna Verde, fatalmente, serão introduzidos nos filmes já da Liga da Justiça.
Caso a produção opte por colocar o Lanterna Verde na Liga, um grande problema terá de ser contornado. Além do fiasco, para alguns, que foi o filme do herói, o ator que deu vida ao personagem nas telonas, estourou na pele do mercenário Deadpool e tem sua imagem atrelada ao herói da concorrente Marvel. Se há uma chance do Lanterna ganhar um novo filme solo, é com sua introdução na Liga e caso o problema do ator não seja contornado.
A Mulher Maravilha, contrariando as expectativas, tem um tempo de tela considerável e se encaixa perfeitamente no roteiro. Diferente do que muitos estavam pensando, a história não gira em torno de Batman e Superman, o grande motor do filme é o vilão Lex Luthor que realiza provocações para que os dois se destruam.
O Batman de Ben Affleck é surpreendente. Diferente de um herói frio e calculista como apresentado na trilogia do Nolan, vivido poe Christian Bale, o Batman de Affleck e Snyder é um herói amargurado, sem medo de matar e passional, movido por emoções distintas. E foi retratado com fidelidade e respeito ao que Frank Miller escreveu. Enfim, temos o Cavalheiro das Trevas. Ben Affleck deu vida ao super-herói de forma bastante interessante. Agora é aguardar o filme solo do Batman.
Henry Cavill vivendo Superman é indescritível. O ator é uma cópia quase fiel do personagem aclamado nos quadrinhos. No filme, dessa vez, se afasta da égide de ser um deus e se torna um herói mais humano, bastante acessível e repleto de medos.
O roteiro tinha a função de dar sentido ao filme Homem de Aço e essa missão foi cumprida. É necessário que o espectador fique bastante atento porque, por um bom tempo, ele vai contar histórias separadas. Isso acaba requerendo um olhar mais atento do público para identificar o elo entre as passagens.
O primeiro ato do filme é repleto de belas imagens, a direção de fotografia caprichou nas imagens que ofereceria ao público. O mesmo não pode ser dito pela equipe de efeitos especiais que não apresentou um trabalho convincente.  Os efeitos do último ato, o gran finale, não são bons e a explosão de cores incomoda um pouco ao público que já estava habituado com o palheta meio sombria que o filme estava debruçado
No geral é um filme bom. Não apresenta grandes falhas. É capaz de despertar emoções distintas e extremamente polarizadas pelos fãs. O Rotten Tomatoes classificava o filme com 34% de aprovação, um tomate podre, um exagero. Pessimismo em excesso. Um julgamento muito pesado.
É um filme blockbuster, e é isso, a função básica dele é entreter o público, não exigir uma reflexão muito profunda ou um roteiro surpreendente. O mínimo que se espera de um filme de super-herói é o respeito aos quadrinhos e isso foi cumprido.

Nota: 7 de 10.


segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

And the Oscar 2016 goes to ...

Na noite do último domingo(28) a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood entregou a premiação mais desejada do cinema mundial para seus escolhidos nessa temporada, muito boa, de filmes no ano de 2015.
Cercada de muita expectativa, a noite de gala viria a coroar Mad Max: Estrada da Fúria, como grande vencedor da premiação com 6 estatuetas e entregar à Leonardo DiCaprio o reconhecimento, ou errata, por não tê-lo dado o prêmio anteriormente.
Apesar de ter feito uma personagem muito difícil em O Regresso, o ator foi superado por Eddie Redmayne com sua dupla interpretação em A Garota Dinamarquesa, filme no qual interpreta um personagem transexual e faz sua transformação durante o desenrolar da história, além de ter o Michael Fassbender na pele de um Steve Jobs muito bem construído e interpretado, o ator estava irreconhecível na pele do falecido CEO da Apple.
De certa forma, pode-se afirmar que a Academia cedeu a uma relativa pressão popular para dar o Oscar ao DiCaprio. Na avaliação dos filmes indicados ao prêmio de Melhor Filme, DiCaprio não possuía tal favoritismo apresentado durante o período que antecedeu a premiação.
Sinceramente, é bastante difícil entender a avaliação dos membros votantes da Academia. Três filmes eram os favoritos em minha opinião, são eles: A Grande Aposta, A Garota Dinamarquesa e O Quarto de Jack.
O motivo nem é tão variado assim. Trata-se apenas de uma questão de roteiro e do enredo que os filmes se propuseram a levar para as telonas. É notória a variação temática entre os três filmes supracitados, A Grande Aposta leva o espectador para o centro da discussão sobre a crise de 2008 nos EUA, já A Garota Dinamarquesa traz um debate bastante contemporâneo sobre a identidade de gênero, enquanto O Quarto de Jack apresenta o sofrimento de uma mulher constantemente violada para atender aos desejos de seu sequestrador.
Nenhum dos três levou, porém não houve injustiça com a escolha do melhor filme tendo como filtro, os parâmetros apresentados anteriormente. Spotlight - Segredos Revelados introduz o espectador em outro debate bastante importante: os crimes cometidos por padres da Igreja Católica.
Ou seja, diferente da edição 2015, a Academia não cometeu o erro de dar a maior premiação do cinema mundial a um filme com enredo fraco em detrimento de outro que vai narrar uma das mais importantes lutas por direitos civis dos EUA, a luta de Martin Luther King Jr. em Selma.
O único representante brasileiro na edição de 2016 do evento, a animação Menino e o Mundo não conseguiu superar o blockbuster Divertida Mente. Do ponto de vista musical, Sam Smith ganhou com "Writting's On The Wall" o Osca de Melhor Canção Original. Essa era a última grande premiação que faltava na estante do britânico.
Alejandro Iñarritu levou pelo segundo ano consecutivo o Oscar de Melhor Diretor e igual a um monstro sagrado do cinema, o Francis Copolla, e escreve seu nome como um dos melhores diretores de sua geração.
Porém, nem tudo soou agradável na noite. Chris Rock extrapolou o nível aceitável de piadas com a ausência de negros entre os indicados os Oscar e o boicote proposto por grandiosos artistas negros, dentro os quais constam Will Smith.
Além disso, a Academia buscou um jeito muito infame para contornar a ausência de negros ente os indicados. Nessa edição, certamente, houve a maior quantidade de negros entregando os prêmios para os artistas - brancos. A alternativa buscada só veio para confirmar o modelo de submissão social que os negros sofrem para os brancos, modelo no qual os brancos são reconhecidos, valorizados, divulgados, enquanto os negros precisam se confortar com a ausência de holofotes, mesmo realizando trabalhos melhores, em alguns casos.
A temporada 2016 será marcada por muitos heróis no cinema. Seria a Academia capaz de conceder o prêmio de Melhor Filme para Batman vc Superman: A Origem da Justiça ou então para Capitão América: Guerra Civil? Essa é uma pergunta que ficará sem resposta até fevereiro de 2017. Até lá, aproveitem bastante o cinema!


segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

O rei da zoeira - Deadpool

Se você estiver muito interessado em se divertir horrores dentro de uma sala de cinema, amigos, Deadpool é o filme para isso. Precisa pensar nem duas vezes na hora de escolher o filme para assistir com a(o) namorada(o) ou com os amigos.
Após descobrir um câncer em estágio final no pulmão e com metástase nos órgãos vitais da cavidade abdominal, o ex-militar e - atual - mercenário Wade Wilson recebe uma proposta misteriosa que pode mudar sua vida para melhor, curando-o do câncer e tornando-o um super-humano, uma experiência semelhante ao que o capitão Steve Rodgers se submeteu para virar  o Capitão América.
A experiência científica, porém, acaba por dar errado porque destrói tudo que ele mais valoriza: sua imagem e seu relacionamento. E o enredo do filme é desenvolvido sobre esse acontecimento, uma vez que o personagem de Ryan Reynolds vai em busca do seu carrasco, o homem que destruiu sua vida amorosa.
É um herói que ignora completamente o rótulo de herói e por motivos muito bem esmiuçados no filme, uma atitude que é passível de críticas, até. Enfim, ele se mostra um "justiceiro" - bem entre aspas, muito mesmo - que tem o interesse apenas em vingar o que aconteceu com ele.
Por isso que ele vive recusando o convite de se juntar aos X-men, é desinteressado com a causa dos outros e do mundo de uma forma geral. É egoísta e busca solucionar apenas seus problemas e fazer os serviços - sujos - para os quais ele é contratado.
A direção do filme lembra o estilo de Zack "slow motion" Snyder por suas inúmeras cenas de ação em slow. Porém, Tim Miller, diretor do filme, trouxe sua personalidade para película e apresentou um bom trabalho.
O veredito do Deadpool dado pelo pessoal do site Omelete critica a cena do filme que se passa na casa da velha cega que divide sua casa com o herói, realmente não faz muito sentido essa passagem, porém é um alívio cômico interessantíssimo para o momento do filme.
Aliás, as piadas são ótimas. Os roteiristas além de apresentarem um enredo bastante interessante, escreveram ótimas tiradas que provocam gargalhada geral no cinema, mesmo em cenas mais pesadas do filme.
O maior problema do filme, talvez, seja o excesso de flashback. Quando o espectador acha que o clímax da tomada está chegando, há o corte para uma lembrança, para narrar um fato passado na vida de Wade, isso incomoda e pode gerar relativa confusão entre os espectadores mais distraídos.
Tirando esse pequeno problema, não pensem duas vezes e assistam. O filme vem quebrando todas as barreiras e já é a maior bilheteria de estreia para um filme no mês de Fevereiro.
E, agora, um pequeno aviso aos pais: NÃO LEVEM SEUS FILHOS. O filme é divertido, sim, bastante, porém o tipo de humor apresentado nas telonas não é aquele recomendado para as crianças, principalmente pelo palavreado, sem contar nas cenas de ação que apresentam corpos sendo multilados. Então, não é um ambiente legal para crianças, respeitem a classificação indicativa do filme.

domingo, 14 de fevereiro de 2016

Beyoncé assumiu a causa negra?

Já se passou uma semana desde a apresentação do show do intervalo do quinquagésimo Superbowl, mas a apresentação da Queen Bey e sua nova música "Formation" continuam repercutindo entre os meios conservadores estadunidenses.
Não só o forte teor político e crítico contido na letra da música chamaram a atenção e caíram como uma bomba nos círculos sociais dos americanos, mas o figurino da própria artista e de suas bailarinas contribuíram para engrossar a crítica que a apresentação se propôs a realizar, também.
Para quem não sabe, Bey e suas bailarinas estavam vestidas em referência ao grupo paramilitar - alguns consideram revolucionário - dos Panteras Negras que tinham como base a busca pela proteção da população negra norte-americana contra a violência trivial das forças policiais - em sua maioria brancos - num momento em que os negros lutavam pelos direitos civis e o fim de uma política de segregação que dividia o Estado entre negros e brancos.
Além disso, essa manifestação ocorre num momento em que os cidadãos negros voltaram a ser assassinados aleatoriamente por policiais no país. Vamos relembrar o caso de Ferguson, o menino que foi assassinado por um policial no meio de um parque ou outro que estava desarmado, acuado e sendo acusado em vão por militares e foi assassinado a sangue frio no meio da calçada frente aos olhos de inúmeras testemunhas.
O show do Superbowl foi a primeira vez que a Beyoncé levantou efetivamente a bandeira da causa negra. É sabido que o meio artístico é recheado de preconceitos por parte dos contratantes, fato que acaba suprimindo a liberdade de expressão de alguns artistas em defender inúmeras causas sociais.
A expectativa é de que outros músicos, atores, enfim, artistas, comecem a levantar bandeiras com as causas que os comovem. E que essas causas não sejam tão brandas como as do meio ambiente e proteção animal' - não desmerecendo essas causa, óbvio - mas aquelas que oferecem reflexos políticos mais importantes para algumas minorias que se sentem representadas por eles.
Não adianta uma Demi Lovato, Lady Gaga e a própria Beyoncé, por exemplo, levantarem a bandeira da causa gay, sendo heterosexuais, se os próprios artistas gays permanecem no armário quanto seu envolvimento com a causa para não perderem mercado. É por isso que cada dia mais esperamos ver músicos com o Adam Lambert se envolvendo nessa causa.


Sim, a Beyoncé assumiu a causa abertamente num ato político e assistido por 111 milhões de pessoas, uma vez que, de modo velado, ela já estava envolvida no movimento desde que declarou seu apoio à campanha presidencial do democrata Barack Obama para presidente dos EUA.
E "Formation" veio para se tornar um hino à exaltação da identidade negra, com versos que reverenciam suas origens e características físicas, além de se tornar uma crítica à violência dos policiais americanos contra a população negra.

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Todo dia um 7 a 1 - Primeira Liga.

As recentes trocas de farpas públicas dos responsáveis por gerenciar o futebol nacional causam agonia em milhões de torcedores. Um briga indiscriminada para demonstração de força política dentro de um instituição que necessariamente precisa se recolher ao quase anonimato.
Um caso específico que mais tem chamado a atenção dos ávidos leitores do noticiário futebolístico é o imbróglio envolvendo os clube do Rio de Janeiro, em específico Flamengo e Fluminense, com o presidente centralizador da Federação de Futebol do Rio de Janeiro, Rubem Lopes.
Já foi tratado aqui no blog em postagens anteriores essa novela que se arrasta a um certo tempo, para ser mais específico desde o Arbitral do Campeonato Carioca em 2015, o qual os torcedores do Rio de Janeiro viram seus times sofrerem uma séries de arbitrariedades por não cederem aos caprichos do presidente da Federação.
O problema é que na temporada atual a questão chegará ao absurdo de penalizar os clubes efetivamente com perda de receitas, exclusão das categorias de base, além das tradicionais influências na arbitragem.
Essa situação só reforça o quão arcaico é o gerenciamento do esporte no Brasil e expõe as inúmeras maracutaias que acontecem nos bastidores do círculo de poder do futebol brasileiro.
Os reais protagonistas do esporte, aqueles que merecem proteção, serão penalizados por não seguirem a cartilha dos presidentes das Federações locais. Vetar a Primeira Liga é um absurdo inimaginável, os clubes têm o direito de participar das competições que quiserem.
 É um embate vazio, sujo e de baixo nível que povoa o noticiário e que irrita aos torcedores, deixam dúvidas no ar e acabam por desvalorizar aos produtos, do ponto de vista comercial. É um absurdo. Só demonstra a pequenez dos gestores do futebol no Brasil.


segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

50 melhores lugares do mundo para se viajar em 2016

O ilustríssimo jornal estadunidense The New York Times elegeu os 50 melhores lugares do mundo para se visitar no ano corrente. O periódico fez uma busca minuciosa por todos os cantos do planeta e apresentou lugares maravilhosos.
A surpresa fica no fato de que destinos como Paris, Nova Iorque, Londres, Madrid, Miami e Punta del Este que são bastante conhecidos e desejados pelos brasileiros sequer aparecem na lista dos americanos que tem a Ciudad del Mexico como principal destino em 2016.
Entre muitos destinos desconhecidos do grande público pelo território dos Estados Unidos, destacam-se algumas regiões da Ásia, Europa e ausência de países da África e Oceania. A América do Sul aparece com dois destinos. São eles: Estrada dos Sete Lagos, na Argentina, e Bodega Garzón, no Uruguai. Completam a lista Cuba, o paradisíaco Caribe e o Oriente Médio, com verdadeiros oásis em meio ao deserto.
O bom é que mesmo com o dólar valorizado em relação ao real muitos destinos apresentam moedas locais com valores bem abaixo do que a moeda brasileira. Destinos como México, Uruguai, Cuba, Argentina e os países do Caribe podem ser bons atrativos para os turistas brasileiros em 2016.

1) Cidade do México, México
2) Bordeaux, França
3) Malta, Mediterrâneo
4) Coral Bay, St. John, Ilhas Virgens Americanas, Caribe
5) Theodore Roosevelt National Park, North Dakota, EUA
6) Moçambique, África
7) Toronto, Canadá
8) Abu Dhabi, Emirados Árabes Unidos
9) Skane, Suécia
10) Viñales, Cuba
11) Guadalupe, Caribe
12) Park City, Utah, EUA
13) Aarhus, Dinamarca
14) Cesme, Turquia
15) Estrada dos Sete Lagos, Argentina
16) Hangzhou, China
17) Ilha de Korcula, Croácia
18) San Sebástian, Espanha
19) Virunga National Park, Congo
20) Grand Rapids, Michigan, EUA
21) Bodega Garzón, Uruguai
22) Dublin, Irlanda
23) Todos Santos, México
24) Tamil Nadu, Índia
25) Vaud, Suiça
26) Washington D.C., EUA
27) Brno, República Tcheca
28) Ilha de Santa Helena, Mediterrâneo, Reino Unido
29) Barcelona, Espanha
30) Dalat, Vietnã
31) Turim, Itália
32) Ilha Holbox, Península de Yucatán, México
33) Providence, Rhode Island, EUA
34) Vale do Rio Mosel, Alemanha
35) Pyeongchang, Coréia do Sul
36) Tirol, Áustria
37) Colmar, França
38) Kansai, Japão
39) East Bay, Califórnia, EUA
40) Île de Ré, França
41) East Coast, Sri Lanka
42) Rosine, Kentucky, EUA
43) Málaga, Espanha
44) Guizhou, China
45) Phnom Penh, Cambodja
46) St. Louis, Missouri, EUA
47) Tessalônica, Grécia
48) Marfa, Texas, EUA
49) Ubud, Indonésia
50) The Southern Gulf Islands, British Columbia, Canadá
51) Sydney, Austrália
52) Beaufort, Carolina do Sul, EUA
Veja as fotos dos 10 primeiros destinos em nossa página no Facebook.(Clique aqui)

Ciudad de Mexico - melhor destino turístico em 2016

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

E os indicados ao Oscar são

Aconteceu na manhã desta quinta-feira, 14/01, o anúncio dos longa-metragens indicados ao Oscar 2016. O anúncio feito pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood, com apresentação de Guillermo Del Toro, Ang Lee, o ator John Krasinski e Cheryl Boone Isaacs, presidente da Academia.
Serão 24 categorias premiadas entre as técnicas e de atuação. A grande expectativa é para saber se o Leonardo DiCaprio enfim será premiado com a estatueta, afinal já foi inúmeras vezes indicado, sendo favorito em algumas, mas desbancado pelos concorrentes. Dessa vez, entra como franco favorito por sua magistral atuação em "O Regresso."
Aliás, "O Regresso" conta com 12 indicação ao prêmio, entre eles os de melhor diretor, ator e fotografia e é o favorito nas 3 categorias. Mad Max com 10 indicações e Perdido Em Marte com 7, são os 3 com maior indicação. Vale ressaltar que Ridley Scott ficou de fora na lista dos indicados a melhor diretor.
O Brasil contará novamente com um representante na maior festa do cinema mundial. A animação "O menino e o mundo" pode ser o azarão da premiação, uma vez que é quase certo que "Divertida mente", da Pixar leve a estatueta.
Havia a expectativa de que "A Que Horas Ela Volta?" fosse indicado na categoria de melhor filme estrangeiro. O fato não se confirmou e o longa de Regina Casé fica fora da disputa, mas não perde a nossa admiração por sua ótima atuação e um filme que conta com um enredo super contemporâneo em torno da exclusão social.

Confira a lista de indicados nas principais categorias:

Melhor filme                              
"A grande aposta"
"Ponte dos espiões"
"Brooklyn"
"Mad Max"
"Perdido em Marte"
"O regresso"
"O quarto de Jack"
"Spotlight"


Melhor ator
Bryan Cranston ("Trumbo")
Matt Damon ("Perdido em marte")
Leonardo DiCaprio ("O regresso")
Michael Fassbender ("Steve Jobs")
Eddie Redmayne ("A garota dinamarquesa")


Melhor atriz
Cate Blanchett ("Carol")
Brie Larson ("O quarto de Jack")
Jennifer Lawrence (“Joy”)
Charlotte Rampling (“45 anos”)
Saoirse Ronan ("Brooklyn")


Melhor diretor
Alejandro G. Iñárritu ("O regresso")
Tom McCarthy ("Spotlight")
George Miller ("Mad Max: A estrada da fúria")
Adam McKay ("A grande aposta")
Lenny Abrahamson ("O quarto de Jack")


Melhor animação
"Anomalisa"
"O menino e o mundo"
"Divertida mente"
"Shaun, o carneiro"
"Quando estou com Marnie"



quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Um de Charlie Hebdo: O que mudou?

Uma das maravilhas de se viver num país democrático é ter valorizadas suas liberdades individuais, em especial, no contexto da publicação, a de livre trânsito de ideias. Porém, é necessário que exista um limite para que a manifestação de sua opinião não beire a aversão ao diferente e que abra precedentes para manifestações extremadas daqueles que sofrem qualquer tipo de preconceito.
Há exatos 365, dois irmão abriram fogo contra a redação de um semanário de pouca veiculação e que, mesmo assim, matou os principais cartunistas da França e os responsáveis pela publicações de gosto duvidoso do Charlie Hebdo. Desde então, o Charlie, tornou-se mundialmente conhecido por causa da catástrofe. E a pergunta é a seguinte: O que mudou desde então?
A resposta para essa pergunta é tão tenebrosa quanto ao acontecimento de 7 de janeiro de 2105. Absolutamente nada mudou desde o atentado terrorista, nada. O ataque dos radicais serviu para mostrar também, que o Daesh iniciaria sua onde de terror além das fronteiras da Síria e Iraque.
A França é o principal receptáculo e de moradia fixa para a população de religião islâmica na Europa. Estima-se que quase 50% dos islâmicos na Europa residam na França, tendo em Paris sua concentração.
A população francesa vê os nos islâmicos uma ameaça para sua cultura e tradição política, é um conflito com caráter nacionalista que acaba cindindo o país e levando insegurança a população de uma forma geral, uma vez que extremismos podem partir dos dois lados.
O atentado de 13 de novembro veio apenas para confirmar que os islâmicos continuam e continuarão marginalizados na França e nos demais países europeus, em especial aqueles que a extrema-direita está no comando, como é o caso dos países do leste europeu.
As medidas adotadas pelo governo francês de reforçar a segurança interna e atacar o Daesh são improdutivas porque reafirmam o fato dos muçulmanos serem vistos como violentos(terroristas) e não anulam a hipótese de novos atos terroristas. A maioria da população francesa se mostra indiferente, como um todo, e mantém sua contrariedade  ao mundo islâmico.
Je suis Charlie apenas em solidariedade as vidas perdidas , porém je ne suis Charlie porque editoriais como esse fomentam os preconceitos e abrem espaço para atitudes impensadas.