terça-feira, 22 de setembro de 2015

Rock in Rio - Parte 1

E o gigante do entretenimento musical mais uma vez levantou seu circo no Parque dos Atletas na zona oeste do Rio de Janeiro para receber mais de 80 mil fãs loucos por boa música e muita diversão. O Rock in Rio chega para comemorar seus 30 anos em grande estilo revivendo vários clássicos e trazendo muita gente boa para tocar no evento.
Nada melhor do que começar a festa colocando alguns dos principais artistas brasileiros que ajudaram a construir essa história linda e incrível do Rock in Rio. Apreciar o Barão Vermelho tocando "Pro dia nascer feliz" e todo o desenrolar do show com grandes sucessos que marcaram todas as edições o evento foi fenomenal.
Ainda no primeiro dia The Script e OneRepublic tiveram seu justo espaço, fizeram dois grandes shows, porém foram impiedosamente encobertos pelo Queen e um furacão chamado Adam Lambert. Por mais de duas horas um grande passeio pela enorme discografia do Queen foi realizado. A atuação de Adam Lambert a frente da banda é algo de saltar os olhos, o novo vocalista do Queen é extremamente performático e uma voz muito poderosa. Brian May e Roger Taylor se sentem muito à vontade no palco para fazerem seu trabalho sem muito protagonismo, porque Adam rouba a cena com seu rebolado e carisma inigualável. Foi um grande show. Um tributo maior ainda a memória de Freddie Mercury. Se havia desconfiança da plateia quanto ao cantor, ela caiu por terra. A nova fase do grupo mostra um Queen mais pop e, principalmente, se renova mostrando que há vida sem Mercury e com boas chances do grupo continuar lotando arenas e grandes festivais ao redor do mundo. Love Of My Life fez muita gente chorar mais uma vez.
Já o segundo dia não foi lá tão empolgante, o gênero é muito bom, mas trouxeram alguns nomes que estão começando sua trajetória e outros que já estão no mercado porém não têm grande empatia com o público brasileiro. Foi a última oportunidade de ver o Motley Crue ao vivo no Rio de Janeiro e os caras não decepcionara, fizeram um show incrível. O Metallica fez um show previsível e muito justo à grandiosidade da banda, tiveram que se superar no palco pois enfrentaram alguns problemas técnicos que prejudicaram a qualidade do som da banda.
O domingo merece todo destaque. À começar pelo palco Sunset que contou com o showzaço dos canadenses do Magic!, que superaram todas as expectativas em relação a sua limitada discografia e apresentaram um show muito bom para o público brasileiro. Ah! John Legend ... um certo jornal paulista fez uma crítica bastante pesada a ele e ao seu show, mas tê-lo assistido ao vivo foi uma experiência muito boa. Seu setlist foi impecável, passou muito bem por todas as fases da sua carreira e ainda guardou o melhor pro fim. A sequência final teve You&I, All of Me e Glory. Foi impecável.
Talvez a escalação de Seal no Palco Mundo se deva ao fato de Elton John ter apresentado um show muito energético, muito animado. Seal não tem uma pegada muito Mundo, poderia ter sido um sucesso encerrando o Sunset.
Sir Elton John roubou completamente a cena na noite. não deixou pra depois e tratou de fazer uma apresentação digna de um headliner de qualquer edição do Palco Mundo no Rock in Rio. O britânico tocou seus principais hits e apresentou um show muito bonito, muito bem produzido. Sua banda é impecável e ele manda muito no piano. Foi um grande show!
Rod Stewart transformou todo o clima elétrico deixado por Elton numa brisa quase marítima. O escocês apresentou seus grandes hits no evento o que fez com que o festival parecesse um cruzeiro marítimo. Foi um show correto, mas poderiam ter invertido a ordem e colocado ele antes de Elton John.
O primeiro final de semana foi muito bom, a partir de quinta-feira a Cidade do Rock retorna com Sistem Of A Down, outra banda incrível. A expectativa recai sobre a Katy Perry, afinal ela encerrará a edição de 30 anos do maior evento de música do mundo.

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