quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Mundial Interclubes

Atlético Mineiro não passa pelo Raja Casablanca.

Eu sei que, provavelmente, serei esculachado nos comentários pelos atleticanos, simpatizantes e por aqueles que possuem espírito desportivos, mas serei defendido pelos cruzeirenses e, também, por aqueles que gostam do bom futebol.
A questão do Atlético estar no Mundial de Clubes organizado pela FIFA foi pura sorte, isso mesmo, pura sorte. O Atlético até tem um bom elenco, mas suas partidas na Libertadores eram sempre medíocres, já na fase final jogava muito mal fora de casa e era empurrado pelos gritos da sua torcida, o diferencial da equipe na Libertadores, que dava ânimo aos atletas para conseguirem o resultado, que mesmo assim não era o desejado e contavam com a sorte do seu goleiro Vítor, sorte... porque disputa por pênaltis é sorte, para conseguir evitar que as bolas entrassem na rede. Assim o Atlético conseguiu o tão sonhado título, por todos clubes brasileiros, de campeão da Libertadores da América.
A participação do campeão das Américas no Campeonato Brasileiro também não foi grandes coisas, num campeonato nivelado por baixo, o Galo ficou apenas com o oitavo lugar da competição, sendo o Cruzeiro, arquirrival do Galo, o grande campeão brasileiro com algumas rodadas de antecedência. O Atlético abdicou das últimas rodadas do campeonato para poder dar ritmo de jogo aos jogadores que voltavam de lesão.
Então, partia o animado Galo para o Mundial, essa animação excessiva me fez lembrar o Internacional em 2010 que foi derrotado na mesma fase, semi-final, pelo T.P. Mazembe do Congo. Sua animação em excesso tornou-se um "salto alto" na partida ridícula que o Atlético fez contra o Raja Casablanca, na qual foi  totalmente dominado no segundo tempo da partida, nem o belo gol de falta de Ronaldinho Gaúcho surtiu o efeito esperado, que era dar ânimo para o Galo conseguir a vitória.
Esses recentes fracassos de campanhas nacionais no Mundial Interclubes da FIFA, servem para mostrar que o futebol ao redor do mundo está mais disseminado e, também, para provar que nós, brasileiros, não somo mais os "todos poderosos" do mundo da bola, principalmente em campanhas contra clubes africanos, totalmente desconhecidos, e que fique a lição de Internacional e Atlético Mineiro para os futuros brasileiros no Mundial. 

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