segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Cidades de Papel

Esse é o típico livro que o leitor tem que estar com a mente aberta, para poder captar todas as reflexões e analogias apresentadas pelos personagens no livro. Dentre as lições e analogias, destaca-se a questão das Cidades de Papel que nomeia e, de certa forma, rege todo o enredo do livro. Além disso, lições sobre relações interpessoais também são muito bem abordadas por John em sua obra.
Margo, uma menina linda, popular e carismática, vivia de uma máscara, pois, na verdade, era uma garota bastante infeliz por causa do meio em que vivia. Ela é a paixão de Quentin Jacobsen, o “herói” do livro, um garoto pacato, de bem com a vida, sua principal ambição era se colocar numa boa faculdade.
Piadas inteligentes, personagens secundários adoráveis, em suma maioria, e outros odiosos, como os pais da Margo, que pouco se importam com o sumiço da filha e tentam, de várias maneiras, isentar-se de qualquer culpa e jogá-la para cima da menina, fazem parte dessa longa história.
A narrativa se desenrola através das histórias, secundárias, de Quentin e o mistério provocado pelo sumiço de Margo, que no princípio se apresentava como uma menina que se importava com sua imagem, mas que depois isso é completamente desmistificado.
O que o classifica como um livro extremamente chato, começa muito bem, com muita emoção e aventura, mas que se perde completamente dessa linha e a obra se resume nas histórias secundárias de uma vida de um adolescente que está se formando no ensino médio.
Portanto, não é um livro muito indicado para começar sua vida de leitor, podendo afastar alguns do mundo da leitura por seu enredo tedioso. John Green pecou na história, porém marcou importantes pontos na apresentação de reflexões inteligentes e atuais.





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