quarta-feira, 25 de junho de 2014

Classificado

Brasil vence, não convence, mas passa de fase.

Foram dias de muita apreensão tanto no esporte quanto no campo social na expectativa de saber se as gigantescas manifestações iriam se confirmar, por bem elas não se confirmaram. Apreensões sociais passadas, o maior problema vinha de uma faixa de grama de 105m x 65m.
A campanha da nossa "Seleção Canarinho" na primeira foi extremante emocionante. A começar pela execução do hino. Ver a torcida ignorar os protocolos da FIFA e cantar o nosso hino à capela "não tem preço". O pontapé inicial do torneio dado pelo paraplégico com o auxílio do exoesqueleto desenvolvido pelo neurocientista brasileiro Dr. Miguel Nicolelis mapeia um novo futuro para a neurociência e para deficientes motores.
Passados. Vem o Brasil a campo em plena abertura da Copa, milhões na expectativa de uma vitória avassaladora da seleção contra um adversário mais fraco, é verdade, e... Gol contra da seleção. Num jogo extremamente equilibrado, na malandragem brasileira, Fred cava um pênalti e Neymar o converte, no fim Oscar marca. Um resultado mentiroso para quem assistiu a partida, mas 3 x 1 contra a Croácia e é isso que importa.
Passados 3 ou 4 dias, a equipe estava de volta a campo contra o seu maior desafio, o México. A seleção jogou pior do que na estreia, com lampejos, conseguiu chutar ao gol para as defesas do inspiradíssimo Ochoa, que "pegou fumaça". Resultado, 0 x 0, com mais uma atuação discretíssima do volante Paulinho, e com o atacante Fred fora de posição.
Talvez esse tenha sido o melhor jogo da seleção, não o jogo inteiro, mas sim a segunda etapa em que Fernandinho substituiu Paulinho e mudou o rumo da partida entre Brasil x Camarões, o volume de jogo que ele deu a equipe foi algo surpreendente, se ele não ganhar a vaga na equipe titular é sinal de que há "lobby" por Paulinho.
Para o Brasil ter uma campanha sólida e se sagrar hexacampeão, Neymar tem que tocar a bola e ser mais objetivo, ele é um atacante talentoso, muito, mas tem jogado para si e não para o time. Tem que sair Dani Alves e entrar Maicon, força, velocidade e poder de marcação, a defesa ficaria bem mais sólida com ele. Paulinho no banco, não tem como Fernandinho ser reserva desse cara. E, principalmente, a torcida estar sempre ao lado da equipe.
O Brasil tem tudo para ganhar a Copa, tudo mesmo. Não existem seleções acima do nível da seleção brasileira, ela é a melhor, e não é patriotismo. Alemanha e Holanda se configuraram como grandes rivais, postulantes ao título, bastaram jogar contra Austrália e Gana, respectivamente, para terem enormes problemas e quase saírem derrotadas. 
Argentina se resume a Lionel Messi, vimos isso na partida contra a Nigéria, onde o craque saiu e o time parece ter saído junto. Colômbia não assusta. Costa Rica é "cavalo paraguaio". Uruguai sem Suárez, possivelmente, também não assusta. Bélgica e Suíça, muito se falou e pouco se apresentou. A França, marcou Benzema acabou o time.




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