domingo, 19 de outubro de 2014

Linkin Park

Há tempo é de interesse resenhar um show do Linkin Park. A última oportunidade para que isso pudesse ter acontecido foi no Rock in Rio Portugal, mas o tempo na época estava escasso.

Essa banda é, sem dúvida alguma, uma das mais importantes da nova geração do rock, as misturas que eles promovem rompem as barreiras das nomeclaturas que designam o estilo das bandas, e esse é um dos grandes motivos que levou a banda a vender mais de 60 milhões de discos ao redor mundo e redespertar o interesse dos jovens para o rock, sendo muitas vezes a porta de entrada, por causa do dubstep, do rap, da eletrônica e do hip hop, que juntos, num disco único, soam muito bem e, de certa forma, promovem a interação entre os estilos com bom e velho rock'n'roll.
Os fãs da banda aguardavam ansiosamente a subida dos seus ídolos ao palco. Chester, Mike e sua turma começaram o show da "The Hunting Party Tour" no Brasil  ao som de Guilty All The Same, do mais novo álbum da banda, que dá nome a turnê do grupo. Esse álbum é o resgate da alma mais pesada da banda, mas é assunto para outra postagem.
O passeio pelos trabalhos anteriores começa com "Given Up" do disco "Minutes to Midnight". Eletrizante, o show continuou com um grande bloco do EP "Hybrid Theory", que foi o álbum de estreia da banda, então "With You", "One Step Closer" e "Papercut" foram tocadas em sequência.
"Rebellion" e "Runaway"continuaram com a insanidade popular.  Após um considerável intervalo, a balada"Leave Out The Rest",  diminuiu consideravelmente o peso das guitarras na apresentação.
Ainda nessa onda mais leve, "Numb", do disco "Meteora", retomou a época da carreira da banda onde os elementos da música eletrônica marcaram mais presença, caracterizando a banda como um pouco mais alternativa, por isso que no mesmo bloco veio "Waiting For The End", do álbum "A Thousand of Suns", que tem uma levada de rap forte, fortalecendo a mistura característica da banda e, ao mesmo tempo, é uma balada, assim como "Final Masquerade".
Na parte final do show, mais um sucesso, "Somewhere I Belong trouxe peso novamente as guitarras e "In The End" e "Faint", trataram de encerrar o terceiro bloco de maneira incrível. No encore eles trouxeram "Burn It Down" e "Lost In The Echo", do EP "Living Things", "New Divide", o Mike fazendo um solo de rap emendando com "Points of Authority", continuaram com "Until It's Gone", "What I've Done" e fecharam com "Bleed It Out."
Isso foi o Linkin Park no Brasil, uma show alucinante, imponente, performático, interativo e que produz belas imagens porque é um show muito bem produzido. A apresentação foi muito bem equilibrada, todas as épocas da banda foram contempladas no setlist. E o show mostra, mais uma vez, como funciona bem a dupla Chester Bennington e Mike Shinoda no comando da banda.
Amanhã é o último show do grupo aqui no Brasil, em Brasília, por isso existem fortes rumores de que a banda será escalada para o Rock in Rio do ano que vem. Se essa informação se confirmar será mais um grande show para o evento.





  • Panic! At The Disco
Quem compareceu nessa noite para assistir ao show do Linkin Park, na Esplanda do Mineirão, viu um grandioso show do Panic! At The Disco. Brendon Urie é simplesmente fantástico, é um grande frontman em cima do palco, faz de tudo um pouco, de distorções na voz até solo de bateria.
Vegas Lights abriu o show que é um grande passeio por todas as fases da banda. É um show visualmente muito bonito, mostra muito bem a presença da banda, que trouxe para o Brasil suas músicas mais pegadas nas raízes da música eletrônica do que nos riffs sessentistas que a banda apresentou em alguns discos.
Cover do Queen não é fácil, para banda nenhuma. Cover de uma música consagrada é mais difícil ainda. A banda tirou esse fato de letra e fez uma leitura muito similar a que a banda de Fred Mercury costumava apresentar, Bohemian Rhapsody foi um grande recheio no show.
Por último e mais importante, I write sins not tragedies, encerrou um grande show, que se tornou um grande aquecimento para o pessoal do Linkin Park, que foi a última banda a subir no palco do Circuito Banco do Brasil.
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