terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Todo dia um 7 a 1 - Primeira Liga.

As recentes trocas de farpas públicas dos responsáveis por gerenciar o futebol nacional causam agonia em milhões de torcedores. Um briga indiscriminada para demonstração de força política dentro de um instituição que necessariamente precisa se recolher ao quase anonimato.
Um caso específico que mais tem chamado a atenção dos ávidos leitores do noticiário futebolístico é o imbróglio envolvendo os clube do Rio de Janeiro, em específico Flamengo e Fluminense, com o presidente centralizador da Federação de Futebol do Rio de Janeiro, Rubem Lopes.
Já foi tratado aqui no blog em postagens anteriores essa novela que se arrasta a um certo tempo, para ser mais específico desde o Arbitral do Campeonato Carioca em 2015, o qual os torcedores do Rio de Janeiro viram seus times sofrerem uma séries de arbitrariedades por não cederem aos caprichos do presidente da Federação.
O problema é que na temporada atual a questão chegará ao absurdo de penalizar os clubes efetivamente com perda de receitas, exclusão das categorias de base, além das tradicionais influências na arbitragem.
Essa situação só reforça o quão arcaico é o gerenciamento do esporte no Brasil e expõe as inúmeras maracutaias que acontecem nos bastidores do círculo de poder do futebol brasileiro.
Os reais protagonistas do esporte, aqueles que merecem proteção, serão penalizados por não seguirem a cartilha dos presidentes das Federações locais. Vetar a Primeira Liga é um absurdo inimaginável, os clubes têm o direito de participar das competições que quiserem.
 É um embate vazio, sujo e de baixo nível que povoa o noticiário e que irrita aos torcedores, deixam dúvidas no ar e acabam por desvalorizar aos produtos, do ponto de vista comercial. É um absurdo. Só demonstra a pequenez dos gestores do futebol no Brasil.


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