Deixando de lado, um pouco, a imparcialidade e já trazendo para o subjetivismo, o post de hoje será dedicado única, e exclusivamente, a uma tentativa de buscar alguma resposta ou, então, provocar alguma reflexão dos rumos do futebol brasileiro, não apenas a nível de seleção.
A tentativa de buscar respostas falha, talvez, no momento em que os próprios jogadores alemães começam a se pronunciar, de certa forma, com pena da Seleção Brasileira por causa da derrota acachapante ontem, o fatídico 08/07/2014. Há quem diga que seria melhor ter na memória a derrota no Maracanã em 1950, do que a humilhação de tomar 5 gols em 18 minutos e no fim perder de 7x1.
Não acredito que devamos culpar um jogador ou outro. Fred, Daniel Alvez, Hulk, Oscar, Marcelo ... qualquer um dos 23 jogadores que representaram a nação na Copa do Mundo de 2014. Se realmente há um culpado, esse culpado é o técnico que demonstrou total ignorância em relação ao time alemão e também se mostrou inoperante quando via seu time, abatido em campo, tomar cada vez mais gols e nada fazer. Felipão, "herói" em 2002 e vilão em "2014".
Está bem, críticos, não tínhamos nenhum Rivaldo ou Ronaldo "Fenômeno" ou "Gaúcho", nem um Kaká, mas não digam que faltou qualidade individual. Todos os jovens jogadores da Seleção Brasileira possuem uma enorme fonte de talento, não somente o Neymar. Oscar, Bernard, Luis Gustavo, David Luiz, entre outros, vão ter outra chance. Só acredito que se Seleção é momento, então, porque não convocar o Coutinho, ex-Vasco, que fez uma temporada incrível pelo Liverpool, para o lugar de Lucas Moura, do PSG, ou então para o lugar do William, que pouco acrescentou.
Mas a reconstrução da Seleção Brasileira está diretamente ligada a reconstrução da CBF. Para reerguer o futebol nacional a mudança tem que ser muito mais profunda. Tem que se tirar esse cartel que lá está instalado e colocar gente que realmente se importe com o esporte. Menos política e politiqueiros e mais conhecimento de causa, que amem o esporte e saibam o que estão fazendo, ex-jogadores, preferencialmente, quem sabe a cúpula do Bom Senso F.C..
Agora é tentar copiar a própria Alemanha, que em 2006 como sede da Copa, perdeu na semifinal e jogou a disputa para o 3º lugar e venceu. Para evitar o pior é melhor que a Seleção Brasileira faça o mesmo. Ah! E fica mais uma lição para o Brasil. Planejamento leva a resultados.
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