segunda-feira, 25 de agosto de 2014

O que aprendemos?

O futebol brasileiro após o 7 x 1.

Desde a fatídica derrota da equipe brasileira para a Alemanha na Copa do Mundo por aquele acachapante e vergonhoso placar de 7x1 já se passaram 48 dias e o atordoamento pós-traumático permanece, e sempre muito ávido, inclusive já virou jargão, pois tudo que dá errado no futebol nacional "cai" na culpa do 7x1.
Mas, lembranças tristes e recorrentes a parte, o nosso "Brasileirão" tem apresentado sinais de reformulação, sim, os times estão começando a se preocupar muito mais com o "espetáculo". entenda partida de futebol, que está começando rigorosamente no horário, pequena contudo representa uma evolução.
Porém, ainda, é um desperdício as novíssimas arenas receberem públicos catastróficos. É bem verdade, também, que isso, em grande parte, é culpa dos clubes que cobram valores abusivos pelos ingressos e as equipes não apresentam grande futebol.
Outro ponto importante desse pós-Copa é a criação do "Fair Play Financeiro", ou algo semelhante, que já é usado nas grandes ligas do mundo, europeias, e serve para evitar gigantescos endividamentos e promover a igualdade técnica entre as equipes, só as grandes. O importante no momento, para isso entrar em prática, era, infelizmente, o Governo Federal perdoar as dívidas milionárias dos clubes do Campeonato Brasileiro, semelhante ao que a Dilma fez com alguns países africanos.
Depois de "apanhar" e ser muito criticado, o futebol brasileiro parece começar a se reinventar, rompendo com os traços arcaicos e apaixonados, levando, agora, para o lado da gestão empresarial, como o que é praticado nos clubes de maior expressão do mundo.
Ah! A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) continua sendo berço de grandes jogadas, falta transparência ao órgão que recebe dinheiro público. Clubes formadores são fechados, valores perdidos e a verba repassada para os projetos simplesmente desaparece.

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